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segunda-feira, 13 de maio de 2013

DITADOS POPULARES


DE OLHO NAS CURIOSIDADES!


Muitas vezes utilizamos alguns ditados populares em nosso dia a dia, mas desconhecemos sua origem.
Quer saber como tudo começou?
Então divirta-se...

DA COR DE BURRO QUANDO FOGE – O ditado original era “corra de burro quando (ele) foge”, que era um aviso de perigo próximo e iminente.

AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO – Significa que se chegou a um ponto máximo da problemática de algum processo, seja qual for. É o momento mais difícil, mais crucial de um problema, O berço da expressão vem do comportamento instintivo dos suínos. Quando em estresse, na defesa de suas crias, eles enrolam ou torcem o rabo como sinal de sua fúria e partem para cima do agressor.

BATER NA MADEIRA – Historicamente, a árvore a ser tocada era o carvalho, venerado por sua força, altura imponente e poderes sobrenaturais. O culto surgiu há cerca de 4 mil anos entre os gregos e depois entre algumas tribos indígenas da América. Eles observaram que o carvalho era freqüentemente atingido por raios e pressupuseram que a árvore fosse a moradia do deus-céu (índios) e deus dos relâmpagos (gregos). E acreditavam que qualquer pensamento ou palavra de mau-agouro poderia ser neutralizada batendo-se na base do carvalho, pois a pessoa estaria se contatando com o deus e pedindo ajuda. Atualmente dá-se uma pequena batida em qualquer madeira para afastar um pensamento ou presságio ruim.

DE CABO A RABO - Significado: Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim. Histórico: Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).

DE MEIA-TIGELA - Na linguagem popular, é coisa de pouco valor. A origem da expressão nos leva aos tempos da monarquia portuguesa. Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte – camareiros, pajens, criados em geral – obedeciam a uma hierarquia, com obrigações maiores ou menores, dependendo do posto de cada um. Alimentavam-se no próprio local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do serviço prestado. Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que chegavam à mesa real – na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana. Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio social.

MARIA VAI COM AS OUTRAS – D. Maria I, mãe de D. João VI, foi considerada incapaz de governar, sendo afastada em 1792, acometida por controversos males mentais. Passou a viver recolhida e era vista apenas quando saía para passear a pé. Devido a seu estado, jamais ia só. Sempre era acompanhada por algumas damas de companhia. O povo, quando a via assim, levada pelas damas, comentava: “lá vai D. Maria com as outras”. Atualmente, a expressão é dada para aquelas pessoas sem determinação, que não têm opinião própria, concordando sempre com o que os outros dizem ou fazem.

NOVINHO EM FOLHA - De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Linguística da PUC, a expressão “novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram livros, portanto, “novinhos em folha”.




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